Foi instalada nas estações de metrô de São Paulo, máquinas depósito chamadas de Retorna Machine que foram criadas pela empresa Triciclo. Essa máquina tem o intuito de incentivar a reciclagem de garrafas PET e latas, por meio de simples troca. Então quando você depositar uma garrafa PET ou uma latinha, você receberá pontos que podem ser trocadas por passagens no transporte público, por exemplo. Você pode trocar até 10 latas/garrafas por dia. Para fazer parte dessa "reciclagem por pontos" você pode se cadastras no site da Retorna Machine e depois basta encontrar um ponto de troca e levar sua garrafa ou latinha e assim começa a acumular pontos.
Assisti ontem o Living On One Dollar, um documentário de 2013 iniciado por dois estudantes do curso de Desenvolvimento Internacional da universidade Claremont McKenna, no sul da California. Após estudarem sobre a pobreza mundial, esses dois estudantes Chris Temple e Zach Ingrasci, junto com dois fotógrafos, viajaram até a Guatemala no vilarejo de Peña Blanca e passaram durante 56 dias sobrevivendo com menos de 1 dólar por dia, como aquelas pessoas vivem constantemente. Comeram durante esses longos dias apenas arroz, feijão, gordura e banana e chegaram a emagrecer quase 10 quilos em menos de dois meses.
O impacto causado nos dois lados da história - os estudantes e os moradores da vila - foi muito grande e impressionante. Saber um pouco das histórias de bravura daquelas pessoas os deixaram assustados e quem assiste também pode sentir o mesmo impacto. Várias histórias são contadas, entre elas, a história de uma moça chamada Rosa que tem o sonho de ser enfermeira e o pouco que mostra no documentário sobre ela, rendeu um pequeno curta sobre sua história de vida e como ela a venceu, mesmo com tantos obstáculos.
Esse é só um pequeno post sobre o projeto Living On One, mas logo voltarei para falar mais.
A Chapada Diamantina está localizada no centro da Bahia e tem o importante Parque Nacional da Chapada Diamantina. Nessa região é onde nascem rios que abastecem várias cidades do estado. O Parque Nacional é administrado pelo ICMBio - Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. O instituto é vinculado ao ministério do meio ambiente e tem como função implantar, gerir, proteger, fiscalizar, pesquisar e monitorar as unidades de conservação. Mas no começo de setembro de 2015, um incêndio se iniciou na Serra do Ramalho e o Ibama conseguiu combater o fogo, mas dois dias depois (13), outro incêndio foi observado e brigadistas do Vale do Capão conseguiram controlar as chamas, mas na madrugada, novamente focos começaram em outros lugares. E agora depois de um mês as chamas continuam devastando toda a área. Cerca de 30 mil hectares já foram destruídos pelo fogo e diversas denúncias já foram feitas por brigadistas que, tecnicamente, deveriam receber equipamentos para que possam lutar por essas áreas que preservam, mas...na realidade não é nada disso, e o que deveria ser entregue a eles fica apenas na dívida. O dinheiro que foi gasto para tentar impedir que esse fogaréu continue, era possível ter cerca de 14 anos de preservação para que não acontecesse o que acontece agora. Ainda dizem que foi "sorte" não ser uma queimada tão grande quanto de 2008 que teve 152 mil hectares destruídos pelo fogo. Mas alguém já parou para perceber que fazem apenas 7 anos que todos esses hectares foram queimados e que agora serão 182 mil que precisarão se recuperar? A recuperação dessa mata só vai começar daqui a 15 anos e o trabalho de hoje, desses brigadistas, está sendo como enxugar gelo. A pergunta é, por que não houve investimento antes? Graças à chuva que caiu durante 3 dias, o fogo diminuiu e alguns focos de incêndio foram contidos, e isso só prova mais uma vez que é mais fácil esperar cair do céu o resultado do que confiar em quem deveria encontrar a solução do problema, ou melhor, nem o deixar acontecer.